Durante a ultima decada de XVII, a descoberta de ouro em Minas Gerais provocou uma migração da população local para o interior, um aumento na sua populaçao e no seu sistema escravista. Em 3 decadas foi criada uma sociedade como administraçao autonoma na região de Minas Gerais. O crescimento economico sempre enfatizou o aumento da população gerado pela descoberta de minas de outro e de diamante na região.
Aliado a isto a possibilidade de uma nova frente economica abriu se com a comercializaçao e trafico de escravos vindos da Africa para utilizaçao nas minas, que marca a colonizaçao europeia.
Os escravos das minas eram os que sofriam os mais rudes tipos de castigos, eram supervisionados o tempo inteiro por melicias de capitaes-do-mato para persegui-los quando fugiam, mesmo com toda essa pressão eles conseguiam extrair o dinhero que pagaria a divida feita pela metrópole com a Inglaterra.

Heranças escravas

Levando em consideração nossos costumes hoje em dia, podemos dizer que os escravos são nossos espelhos, são a quem devemos " vida" " liberdade" etc.. tanto os indígenas quanto os escravos africanos foram elementos essenciais para a formação não somente da população, mas também da cultura brasileira.

Podemos citar como heranças africanas as comidas como a feijoada, desde a culinária, onde se verificam o vatapá, o caruru, e chegando até a língua portuguesa, é impossível não perceber a influência da cultura dos povos que foram escravizados no Brasil.

As coisas que mais ficaram marcadas para nós em relação a essa herança e as culturas que permanecem até hoje no nosso mundo, são as comidas, as danças e os rituais que eles exerciam dentro dos quilombos onde reuniam todo o povo e faziam aquela festa, mesmo sendo mantidos presos e como animais, estavam sempre a desejar alegria!

Herança da Escravidão

Não é por nada que diz que o Brasil é uma mistura de vários povos, um deles é o africano, que na época da escravatura esteve presente aqui, temos muitas heranças desse povo, assim como de vários outros.

A Escravidão rendeu algumas heranças como a religiosa que está ai no candomblé e como a culinária que ta presente diariamente nas nossas vidas como, por exemplo:vatapá e caruru, e claro graças a escravidão temos um alimento feito dos restos de carne de porco junto com feijão, que hoje chamamos carinhosamente de feijoada :D

E até a dança de capoeira que é muito praticada aqui no Brasil, que os escravos usavam para se defender.

A importância da escravidão para o Brasil após 1888

Pouco a pouco, a escravidão brasileira foi dando novas caras ao país, querendo ou não ela ajudou e muito no desenvolvimento nacional, afinal, se não tivesse existido escravidão naquela época, provavelmente um dia teríamos, e a lei que hoje proíbe o trabalho escravo, não existiria se não fossem os séculos de sofrimento negro em Minas Gerais e tantos outros lugares na nação.

Com a aprovação da lei Áurea em 1888, a escravidão no Brasil se extinguiu, porém, não ajudou muito a vida dos escravos, porque eles não tinham capacidade nenhuma de viver, devido a falta de escolaridade, a falta de direitos políticos, ou seja, essa lei não promoveu a cidadania dos escravos, pelo contrário, ela os excluiu mais ainda da vida social e econômica na sociedade. Uma das consequências mais graves com essa abolição foram os crimes, que aumentaram de forma incontrolável, sem falar na alta taxa de mortalidade, nas doenças e etc. Todas essas catástrofes aconteceram em todos os lugares do Brasil que tinham escravidão.

A escravatura era tão grande que além dos barões, dos padres e das outras pessoas ricas terem escravos, os próprios ex-escravizados compravam o seu proprio escravo. A maior mudança que tem de ser feita hoje em dia é na cabeça das pessoas, elas tem que se conscientizar de que a escravidão não deve existir mais, considerando isso, um bem maior para a população.

Para quem pensava que só existiriam ponto negativos após a escravidão, saibam que estão errados, pois vários bens foram trazidos a sociedade brasileira remetente aos acontecimentos no século XVIII.

Os quilombos

A escravidão foi a forma dominante de organização do trabalho no surgimento da sociedade mineira. A necessidade de mão-de-obra para a exploração mineral e a ávida corrida pelo ouro durante a primeira metade do século XVIII fizeram com que o valor de um negro escravo na região fosse muito maior que no restante do país.

Os quilombos marcaram esse período da história de Minas Gerais. A formação de quilombos foi intensa na região. Muitos foram os negros que lutaram contra o cativeiro no período de 1710 a 1798, existiram cerca de 120 quilombos em Minas Gerais. “Os quilombos em Minas Gerais não existiam isolados; em geral, os escravos não fugiam para muito longe das comunidades mineradoras urbanizadas”

Os quilombolas ou calhambolas, como eram chamados os negros fugitivos em Minas Gerais, eram acolhidos por comerciantes que negociavam com eles. Muitos comerciantes preferiam comprar dos quilombolas, pois o preço era mais baixo. Diversos fazendeiros também solicitavam os serviços desses negros como estratégia para que eles não se rebelassem e atacassem suas propriedades.

Os negros fugidos circulavam e mantinham contatos com os residentes. Como a população urbana era em grande escala composta por pessoas “de cor”, os negros fugidos circulavam de forma despercebida pelas autoridades nas cidades. Somado a esse fator, os quilombolas contavam também com o apoio da população escrava e de parcela da população livre. A relação entre quilombolas e moradores nas Minas era fluida e foi um dos fatores que dificultou sobremaneira a repressão contra esses grupos.

Foi contra o cativeiro e pela liberdade que os negros levados para Minas Gerais lutaram. Por meio de diferentes formas de resistência, os negros conquistaram seu espaço em terras mineiras. A fuga, a ocupação de áreas não povoadas após a abolição ou mesmo o recebimento de glebas de terra de seus (antigos) proprietários por doação ou herança foram as formas de conquista e consolidação dos territórios negros em Minas Gerais.

Ouro em Minas Gerais

No fim do século XVII descobriu-se uma grande quantidade de ouro nas terras de Minas Gerais. Essa descoberta possibilitou a vinda de várias pessoas com o propósito de enriquecer. Entre essas pessoas estavam: Os bandeirantes paulistas que primeiramente vieram atrás dos índios, depois do ouro e as esmeraldas; Baianos e Pernambucanos que trouxeram vários negros que usaram como mão de obra.

Com esse tráfico negreiro vindo pra Minas Gerais, a sociedade nesse estado, pode-se afirmar que se tornou escrava, e a valorização do negro no mercado aumentou surpreendentemente, e quase triplicou o valor relacionado ao restante do Brasil.

Durante o século XVIII a região se transformou no centro de poder econômico do país devido a migração de proprietários de escravos das regiões de São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco. Esses proprietários migraram por causa do rendimento que os minérios estavam dando a todos que buscavam explorá-los. Em resumo, a mão de obra escrava aumentou consideravelmente.

Cerca de 500 mil escravos negros foram trazidos de lugares como Angola, Congo, Sudão para trabalhar na mineração, isso na época em que o Ouro estava enriquecendo muito mais do que qualquer outra coisa no mercado Brasileiro. A partir desse século a população negra de Minas Gerais não foi inferior a 30% da população total, um índice considerado altíssimo, porém, não podemos ficar felizes com isso, devido ao modo com que essa população negra foi tratada em nosso país.

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